ABSTRACT
O efeito do extrato bruto etanólico da casca do caule da Magonia pubescens foi analisado no tubo digestivo de larvas de terceiro estádio do Aedes aegypti. Diferentes tempos de exposiçäo (2, 4, 6, 8, 10, 12 e 13 horas) foram utilizados com a finalidade de verificar, de forma progressiva, as alterações morfológicas. Os efeitos tóxicos do e.b.e. foram evidenciados, principalmente, ao nível do mesêntero, iniciando-se na regiäo anterior e, estendendo-se para a regiäo posterior. As principais alterações observadas incluíram, destruiçäo total ou parcial das células, alta vacuolizaçäo citoplasmática, aumento do espaço subperitrófico, hipertrofia das células e, aparente estratificaçäo epitelial. Essas alterações iniciaram-se após 4 horas de tratamento, sendo que, diferentes graus de destruiçäo foram observados de acordo com o aumento do tempo de exposiçäo ao e.b.e. e com a parte do mesêntero analisado. Este trabalho evidencia o mecanismo de açäo do e.b.e. da M. pubescens, ampliando o seu potencial de utilizaçäo no controle do A. aegypti